[Editora Charme] Entrevista com Kimberly Knight.




Uma das apostas para 2014, da Editora Charme, Tudo o que eu preciso, é o primeiro livro da série B&S, da autora Kimberly Knight, que conta uma historia de amor entre Brandon e Spencer, um casal que se apaixona perdidamente, mas que vai precisar superar uma série de desafios para encontrar seu "felizes para sempre". 

Sempre muito simpática, Kimberly aceitou bater um papo com o Blog da Charme e fala um pouquinho mais sobre sua carreira literária, seus livros, a relação com os fãs, sua vida pessoal e como deixou de ser uma leitora comum, para se tornar uma autora Best-Seller com quatro livros já publicados nos EUA e o primeiro à caminho do Brasil.

Com vocês, Kimberly Knight :)



EC: Kimberly, obrigada por aceitar conversar conosco. Conte-nos como foi que a literatura e o processo de escrever entrou em sua vida:

KK: Eu não era uma grande leitora até que eu li Cinquenta Tons de Cinza, por volta de 2011. Depois de me apaixonar pelos romances, eu pensei sobre como seria escrever o meu próprio livro. Após mais ou menos um mês pensando sobre a história que eu iria escrever, eu disse ao meu marido: "Eu vou escrever um livro." Naquela noite, eu comecei a escrever Tudo o que eu preciso e agora eu tenho cinco livros publicados!


EC: Como foi o processo de criação da história de Brandon e Spencer? Você se inspirou em uma história real? Você criou dois personagens muito próximos da realidade.

KK: Eu criei Brandon tendo como base o homem dos meus sonhos. Eu nunca pensei que eu, realmente, publicaria o meu livro. Então, eu escrevi, pensando no que eu gostaria de ler, como leitora. Eu tenho algumas características de Spencer e algumas das coisas que ela diz ou faz são coisas reais, que aconteceram comigo, mas na maior parte é ficção. Eu também acabei escrevendo os personagens como se eles fossem meus amigos. Na verdade, a maioria dos sub-personagens da série são pessoas que eu conheço na vida real.


EC: Quais são os autores que te inspiram? Que tipo de livro que você gosta de ler?

KK: Eu preciso falar que é EL James, porque sem Cinquenta Tons, eu não teria começado a ler, tanto quanto eu leio agora. Antes, eu lia, talvez, um livro por ano e meu gênero favorito era mistério de assassinato. Agora, eu tenho que ter sexo em meus livros. Eu acho chato livros que não tenham sexo. Além disso, Sylvia Day é incrível e eu amo sua escrita. Espero ser tão bem sucedida como ela, um dia.


EC: Como é sua relação com os leitores? Podemos ver que você é muito ativa nas redes sociais e seus leitores são muito próximos. Como você vê essa relação?

KK: Eu tento responder a todos os meus fãs. Às vezes é difícil, especialmente com as viagens (a autora viaja bastante para eventos literários), mas eu sei que sem eles, eu não estaria onde estou hoje. Eu adoro conversar com meus fãs, ouvir o que eles pensam dos meus livros, e encontrá-los em eventos. Um mês depois que comecei a escrever Anything Like Me (Livro 3 da série B&S), eu descobri que eu tinha um tumor em um nervo, próximo do meu pulmão direito. Eu não contei a ninguém o que eu estava passando, enquanto eu estava escrevendo o livro. Meus médicos e eu pensamos que eu iria ficar bem depois que eu fizesse a cirurgia, para remover o tumor. O que não sabíamos, era que era um tipo de tumor que poderia voltar a crescer. Durante o processo de Anything Like me, eu precisei passar por uma radioterapia. Foi quando eu disse aos meus fãs sobre meus problemas de saúde e eles, desde então, têm me dado tanto suporte e me mantiveram escrevendo mesmo quando eu queria desistir, porque eu estava tão cansada durante radiação.


EC: Como você vê o momento atual da literatura feminina? Os leitores de hoje são mais abertos a livros hot do que no passado? Você acredita que os leitores perderam a vergonha de ler livros mais explícitos e eróticos?

KK: Eu não tenho certeza se as coisas, realmente, mudaram no que diz respeito as mulheres serem mais abertas a "livros hot". Lembro de minha avó ler livros "Fabio" (Fabio Lanzoni, autor e modelo de capas de livros voltados para o público feminino, principalmente históricos), quando eu estava crescendo. Acho que sempre fomos interessadas nesse gênero, mas agora que podemos ler em um ereader e as pessoas não "saberem" o que estamos lendo, estamos mais propensas a ler mais livros, porque terminamos mais rápido, uma vez que não temos que ler escondidas. Eu também acho que os escritores independentes têm muito a ver com isso. Agora que podemos publicar qualquer coisa que queremos, abre-se espaço para mais livros, para todos os gostos, e não apenas o que os editores desejam publicar.


EC: E o seu marido? Ele lê e opina em seus livros? A sua família participa de seu processo de escrita?

KK: Meu marido me ajudou com o brainstorm de Tudo o que eu preciso e ele leu a série. Minha mãe é o único outro membro da família que participa no meu processo de escrita, porque ela é minha assistente.


EC: Quem é Kimberly? Como é o seu dia-a-dia? O que você gostaria de fazer?

KK: Bem, o que eu gostaria de fazer no meu dia a dia é sentar em uma praia, mas isso não é a minha realidade. A partir do momento que eu acordo até eu ir para a cama, eu estou trabalhando. Ser escritor é mais do que apenas escrever livros. Eu faço minhas próprias capas (a produção das capas da série B&S, inclusive a brasileira, é de Kimberly), formato meus próprios livros, gerencio as mídias sociais, e como você disse, falo com meus fãs. Antes que eu perceba, são 4 horas da tarde e eu, muito provavelmente, não escrevi uma única palavra. Passei várias madrugadas escrevendo. Eu costumo parar por cerca de uma hora ou um pouco mais, na hora do jantar, para comer com meu marido, enquanto vemos alguns de nossos programas de TV favoritos.


EC: Como você se sente quando descobre que tem leitores (e fãs) em outros países, como o Brasil? Você já imaginou, um dia, que você poderia publicar seus livros em outros idiomas além do Inglês?

KK: Eu não sabia que eu tinha tantos fãs no Brasil, eu pensei que fossem, talvez, 4 ou 5. Durante muito tempo, tudo era tão surreal para mim. Agora, eu finalmente estou percebendo que esta é a minha vida e que eu tenho fãs, e você sabe de uma coisa? É impressionante! Eu amo todos os meus fãs. Eu tenho muitos fãs no Reino Unido e alguns na Bélgica, Jamaica e Canadá (que eu saiba). Eu sempre quis ter meus livros publicados em outra língua, mas eu não sabia como poderia fazer para conseguir e estou muito feliz que a Editora Charme me contatou.


EC: O que você diria para quem está pensando em ler a série B & S? O que os leitores podem esperar?

KK: Eu sempre digo às pessoas para que leiam e deixem-me saber o que eles acharam. Para mim, a cada livro, a história fica cada vez melhor e eu espero que os leitores gostem da história de Brandon e Spencer.


EC: E para finalizar, deixe uma mensagem para os leitores brasileiros:

KK: Espero que todos vocês gostem de Brandon e Spencer tanto quanto eu gostei de criá-los. Você nunca sabe quem você vai conhecer na academia! ;)




Para conhecer mais sobre Tudo o que eu preciso, livro 1 da série B&S, leia os três primeiros capítulos disponibilizados, clicando aqui.



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11 comentários:

  1. Mais uma autora inspirada por 50 tons. Oh, gosh!
    Concordo com ela quando diz que as mulheres sempre leram hot. Antigamente eram os romances de banca, Sabrina/Júlia. Agora temos acesso à internet, podemos compartilhar leituras e experiências, conhecemos novos autores... E a facilidade do ebook ajuda com as tímidas, que têm vergonha de assumir que lê hot.
    Beijinhos!
    Giulia - Prazer, me chamo Livro

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  2. Oi!
    Bom, sinceramente, não gosto desse gênero. Acho que todos são sempre muito parecidos com 50 tons e fanfics que apenas saíram da internet para as encadernações. Mas como a Giulia disse, a autora tem razão no fato de que as mulheres sempre leram hot. Sabrina/Julia/cia são romances de banca do mesmo gênero e acho que existe um bloqueio onde a mulherada hoje não admite que são romances hot.
    Boa entrevista!

    beijos,
    Cinefilando Br

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  3. Mas gente, assim tão rápido, de 2011 pra cá e ela já tem 5 livros publicados?!!....quem tem o dom da escrita realmente mostra a que veio...só não gostei da fonte de inspiração dela.

    Beijos.
    Leituras da Paty

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  4. Que legal ela ter escrito o Brandon com base no homem dos sonhos dela! rs... Sinceramente, o tipo de livro que ela escreve não me atrai, ainda mais que o que a inspirou a escrever foi 50 tons... Ela acha chatos livros que não tenham sexo, e eu na maioria das vezes não curto os que têm... acho que não vamos nos entender!!

    Beijo!

    Ju
    Entre Palcos e Livros

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  5. Não conhecia essa autora, mas já ouvi falar um pouco sobre os livros dela, parecem ser bem interessantes. Essa editora está trazendo títulos bem interessantes, que estão ficando bem populares lá fora, achei isso bem legal.
    Beijos e boas leituras! : )

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  6. Oieee Gus (intimidade a gente vê por aqui) Como cê tá??

    Eu não conhecia muito sobre a autora, mas adorei o jeito dela, super simpática *-* Eu até gosto do gênero, mas tenho receio devido alguns que surgiram por ai hahaha' Mas esse me chamou a atenção e a "reputação" da editora também me faz ter vontade de lê-lo futuramente *-*

    Beijocas!

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  7. Olá Gustavo!
    Cara esse é um gênero que não me atrai nem um pouco, mas fiquei pasmo de saber que uma pessoa que lia apenas um livro por ano e inspirada em 50 tons de cinza escreveu um best seller! Esse é o lado bom da literatura independente do gênero!
    Claro que passou várias piadinhas na minha mente lendo a entrevista, mas que não convém citar (Risos)

    Abração

    Claudinei Barbosa
    http://resenhandoecontando.blogspot.com

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  8. Oi,
    Gostei da ideia de escrever um personagem de acordo com o homem ideal pra ela, mas geralmente esse livros não me ganham, ainda mais com a ideia tirada de 50 tons.. posso até concorda com ela quando ela diz que as mulheres sempre leu livros hot (os de bancas principalmente), mas eu particularmente não curto.

    Beijos
    Mari - Stories And Advice

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  9. Oi Gu... li a entrevista em outro blog e gostei de saber um pouco do mundo dessa autora, mas achei incrível que ela só lia um livro por ano e conseguiu transformar seus livros em uma mania mundial, parabéns para ela, super talento que ela tem. Também gostei do que ela disse de escrever e descrever um homem que fosse ideal para ela. Que ela continue com o sucesso!! Xero!!

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  10. E adorei a entrevista! Adorei o livro também! Não vejo a hora de reler! Beijos

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  11. Olá Gustavo. Incrível ver uma autora que não lia antes de 50 tons de cinza.
    Sinceramente este é um ponto para não comprar os livros dela, afinal pegou só o bagaço para se inspirar, rs.

    Beijo

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